A relação entre prematuridade em adolescentes e atenção básica de pré-natal na cidade de Pelotas -RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Machado, Francine Zanette
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/506
Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência de parto prematuro em adolescentes da cidade de Pelotas. Métodos: Estudo transversal aninhado a uma coorte de gestantes adolescentes entre 13 e 19 anos de idade. Todas as adolescentes que se encontravam em acompanhamento de pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) do município de Pelotas - RS, no período de outubro de 2009 a maio de 2010, foram convidadas a participar do estudo. Após a assinatura do consentimento livre e esclarecido foram realizadas 3 visitas para aplicação de instrumentos e coleta de dados das gestantes e seus recém-nascidos. Os dados foram processados no programa Epi-info e a análise realizada no SPSS 21.0 e Stata 12.0, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram avaliadas 650 adolescentes entre 13 e 19 anos de idade que realizaram pré-natal na cidade de Pelotas pelo SUS. Verificou-se uma prevalência de prematuridade de 24,6% na amostra estudada. As variáveis associadas a este desfecho com significância estatística ( p ≤0.001 ) foram: o número de consultas de pré-natal, parto prematuro prévio e o baixo peso ao nascer. A análise multivariada demonstrou que as gestantes com menos de seis consultas possuíam um risco de prematuridade três vezes maior quando comparadas aquelas com mais de dez consultas de pré-natal. Conclusões: A gravidez na adolescência está associada a um elevado índice de prematuridade e a associação com baixo peso ao nascer e número de consultas de acompanhamento pré-natal.