Transtornos mentais comuns e percepção de qualidade de vida dos profissionais de Centros de Atenção Psicossocial: estudo comparativo de 2006 a 2012

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nogueira, Valéria de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/337
Resumo: Objetivo: Verificar a prevalência de transtornos mentais comuns (TMC) e escores médios de qualidade de vida (QV) entre os profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Pelotas-RS comparando dois períodos de avaliação: 2006 e 2012. Método: Estudo de delineamento transversal tendo como população alvo os profissionais dos CAPS, avaliados em 2006 e 2012. As avaliações foram realizadas nos CAPS, onde foram aplicados os instrumentos: versão breve do World Health Organization Quality of Life (WHOQOL bref), Self-Report Questionnaire (SRQ-20) e um questionário contendo questões sócio-demográficas, formação e capacitação para as funções, vínculo empregatício e regime de trabalho, morbidade referida, uso de medicamentos e de serviços de saúde. Resultados: Neste estudo observou-se que os profissionais de 2012 são mais velhos, com maior escolaridade, maior tempo de serviço e menor carga horária semanal de trabalho no CAPS do que os profissionais de 2006. Encontrou-se prevalência de 21,4% de TMC entre os profissionais de 2006 e 29,5% entre os profissionais de 2012 (p=0,225). Foi verificada diferença estatisticamente significativa entre os escores do domínio psicológico entre os dois períodos avaliados (p=0,028), sendo a QV menor em 2012 do que no período anterior. A ocorrência de TMC esteve associada a piores escores de QV em ambos os períodos avaliados. Conclusão: Os achados sugerem que há um maior prejuízo na percepção de QV no que se refere aos aspectos psicológicos entre os profissionais dos CAPS de 2012 em relação ao período anterior