DIRETRIZES POLÍTICO-PEDAGÓGICAS DA FORMAÇÃO TÉCNICA NO BRASIL A ORDEM DO HUMANO E A ORDEM DO CAPITAL

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Farina, Cinara Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Social
BR
Ucpel
Mestrado em Política Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/160
Resumo: Este estudo analisou as atuais diretrizes político-pedagógicas brasileiras do ensino técnico público, quanto às possibilidades de suas determinações conciliatórias entre uma formação humanística e uma formação para o mercado de trabalho, anunciadas no Parecer 16/99 e na Resolução 04/99 como novo paradigma educacional em prol deste novo mundo do trabalho. Demonstrou-se, através da apreciação do conteúdo dos documentos que regulam este nível de formação, incluindo documentos das orientações técnicas do Banco Mundial, não se tratar de uma renovação de paradigma, visando uma formação integral e cidadã para o seu alunado, mas sim, consistir na introdução de aspectos subjetivos a serem fomentados nestes futuros profissionais, sob a ótica do Capital Humano, como via de maior adaptação aos interesses do modelo sócio-político adotado, este regulado pelos preceitos neoliberais e convergido às leis de mercado competitivo e globalizado. Por meio da análise do discurso destas diretrizes e sua contextualização, se verificou as tendências de ressignificação e acomodação ao paradigma hegemônico, norteador das políticas educacionais na atualidade, de forma a legitimar esta diretriz político-pedagógica junto às diferentes vertentes sociais, com a promessa de equalização e ascensão social, associadas ao mérito individual pelo esforço da busca à qualificação, neste mercado de trabalho cada vez mais excludente, flexibilizado e competitivo