Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sestito, Camila Dias de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-08082022-111838/
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Resumo: |
Com o aumento da expectativa de vida, o mundo enfrenta uma revolução da longevidade. Mudanças trazidas pelo envelhecimento populacional têm impactos sociais, de saúde, educacionais e computacionais que devem ser considerados. A pandemia do COVID-19 evidenciou a urgência do atendimento ao público idoso. Durante o período de lockdown, o uso de tecnologias digitais por esse público cresceu, principalmente o uso de dispositivos móveis. Apesar desse aumento, observa-se que as aplicações não são desenvolvidas considerando as características particulares dos idosos, uma vez que o envelhecimento pode trazer desafios e mudanças relacionadas a questões físicas, sensoriais, perceptivas ou cognitivas. No contexto de aplicações educacionais móveis, torna-se ainda mais urgente considerar aspectos pedagógicos e de acessibilidade para esse público, a partir de diretrizes específicas para esse domínio. Desse modo, o presente trabalho de doutorado tem como objetivo principal estabelecer um conjunto de diretrizes pedagógicas e de acessibilidade (AGE) que apoie o processo de desenvolvimento de aplicações educacionais móveis, com foco em usuários idosos. Para a criação dessas diretrizes, foi utilizada uma metodologia que engloba as seguintes fases: exploratória, experimental, descritiva, correlação, seleção, especificação, validação e refinamento. Para contemplar cada uma dessas fases de criação, alguns estudos foram conduzidos: mapeamento sistemático, observação, entrevista com professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA), questionário com profissionais envolvidos na educação de idosos, desenvolvimento de aplicações educacionais móveis (Crossword Learning e AppIdosos), avaliação com especialistas em IHC e prova de conceitos com projetistas. Essas fases e artefatos formaram a Mobile Learning Pedagogical and Accessibility Guidelines for the Elderly, denominada em sua versão final como AGE 1.2. Os resultados deste trabalho mostraram que o conjunto de diretrizes AGE 1.2. cumpre com a proposta de auxiliar o processo de desenvolvimento de aplicações educacionais móveis, uma vez que o desenvolvedor, ao utilizá-lo, passa a considerar com mais efetividade questões pedagógicas e de acessibilidade, além de incluir e observar aspectos antes negligenciados ou excluídos do processo. |