ENTRE O DIZER E O NÃO-DIZER: A CHARGE POLÍTICA E A RELAÇÃO COM O SILÊNCIO
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/107 |
Resumo: | O presente trabalho constitui-se num estudo sobre o funcionamento discursivo de cinco charges políticas publicadas no jornal Zero Hora, no período de fevereiro de 2007 a junho de 2009, tendo como referência o silêncio na constituição dos efeitos de sentido. A partir da materialidade linguística, identifica suas formas, marcadas e não-marcadas, considerando as condições de produção. Fundamentado nos pressupostos teóricos da Análise do Discurso (AD) e na concepção de silêncio de Orlandi (1995a), trabalha a charge como acontecimento discursivo, considerando o real da língua em sua relação com o equívoco e o silêncio. O estudo mostra, de acordo com os procedimentos metodológicos adotados, que a charge política, na condição de exemplar de discurso lúdico e por sua relação com o silêncio, institui-se como lugar de processos polissêmicos de significação. Sua relação bastante pronunciada com o silêncio permite, ainda, entrever o que está às margens do que é dito, a relação entre o que é dito e o que funciona no silêncio. Finalmente, a charge política configura-se como um espaço discursivo pleno de silêncios que significam entremeios de sentidos, em que aquilo que não está dito vale mais do que o dito |