A saúde do servidor público federal: uma avaliação em unidade de Perícia médica de uma Universidade Federal
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciências da Saúde Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saúde e Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/941 |
Resumo: | O servidor público federal desempenha papel indispensável para a sociedade brasileira, experimentando o crescimento das demandas e a cobrança pela prestação de serviços públicos de qualidade, acarretando elevação da tensão psicológica nos trabalhadores, afetando o desempenho profissional e ocasionando seu afastamento do trabalho por motivo de saúde. O objetivo do estudo foi descrever o perfil epidemiológico e as principais causas de afastamento do trabalho por motivo de doença em servidores públicos de uma universidade federal. A metodologia utilizada foi um estudo transversal, retrospectivo, tendo, como população-alvo, os servidores públicos de uma universidade federal, os quais adoeceram no ano de 2019. Foram avaliados dados, tais como: idade, sexo, renda, cargo, lotação de trabalho, dias de afastamento e causa do adoecimento. Foram incluídos 274 servidores, os quais apresentaram 866 afastamentos. Os servidores apresentaram mediana idade de 45 anos (IIQ; 37-53), com 10 dias de afastamento (IIQ; 3-30). A maioria dos servidores eram do sexo feminino (76.28%, N=209), ocupavam o cargo de professor (19.34%, N=53), seguidos pelos auxiliares de enfermagem (17.15%, N=47), e estavam lotados no câmpus saúde (56.81%, N=492). As principais causas de adoecimento foram as doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo (19.17%, N=166) e os transtornos mentais e comportamentais (16.74%, N=145). Concui-se que as principais causas de adoecimento foram as doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo e os transtornos mentais e comportamentais; os servidores do câmpus saúde, do sexo feminino, foram os que mais apresentaram afastamentos por doença |