Trauma na infância e transtorno obsessivo compulsivo : um estudo caso-controle

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pires, Andressa Jacondino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/503
Resumo: Objetivo: Verificar a relação entre trauma na infância e transtorno obsessivo compulsivo (TOC), em indivíduos de 18 a 60 anos, em Pelotas-RS. Método: Casocontrole aninhado a um estudo longitudinal com pacientes com TOC. Foi utilizado o método de pareamento para tornar os casos e os controles comparáveis em relação a sexo, idade e residentes na mesma localização geográfica. Para diagnosticar TOC ou algum outro transtorno foi utilizada a MINI Plus, versão brasileira 5.0.0, baseada nos critérios do DSM –IV-TR. A percepção de trauma na infância foi avaliada através do CTQ. Para avaliar o uso de substâncias utilizou-se o ASSIST, sendo usado para análise dos dados apenas abuso de álcool. Resultados: 57 casos e 57 controles foram analisados, 71,9% das mulheres com idade média de 35,7 anos (DP ± 11,7) e 35,6 anos (DP ± 11,7), respectivamente. Não houve diferença entre as proporções de casos e controles em relação ao estado civil, tratamento psicológico ou psiquiátrico, uso de medicação psiquiátrica e abuso de drogas (p <0,001). Na análise ajustada, o TOC permaneceu associado à negligência física e negligência emocional (p <0,001). Foi encontrada relação entre abuso físico e classe socioeconômica baixa. Conclusão: A identificação de fatores precoces, como o trauma na infância, pode colaborar para a elaboração de métodos de prevenção ao TOC