Exploração de flores nativas do cerrado: o caso de Alto Paraíso - GO
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Brasília
Gestão Ambiental BR UCB Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://bdtd.ucb.br:8443/jspui/handle/123456789/1671 |
Resumo: | Esta dissertação representa um esforço de reflexão sobre as questões de conservação e uso sustentável dos recursos naturais - no caso, a exploração das flores nativas do Cerrado de altitude -, em área situada no distrito de Pouso Alto (município de Alto Paraíso-GO), na zona de amortecimento do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e dentro da Reserva da Biosfera do Cerrado. Essas flores, das quais existem 81 espécies catalogadas na área de estudo, detêm um potencial significativo e ainda pouco explorado de utilização como alimento, remédio, arranjo ornamental e matéria prima para confecção de artesanato, dentre outros. Sua comercialização abrange, hoje, não só o mercado local e o entorno de Brasília, como também localidades mais distantes, como Curvelo e Diamantina, e o exterior. O trabalho consiste de uma caracterização do sistema de exploração das flores, em todas as suas etapas - extração, beneficiamento e comercialização - e do desenvolvimento de uma alternativa metodológica de manejo sustentável, o Plano de Manejo Simplificado/Usos Múltiplos, baseada na concepção do manejo florestal comunitário, para cuja implementação são imprescindíveis a organização comunitária e uma aptidão da população local para agir de forma menos agressiva na sua relação com o ambiente, removendo os obstáculos que impedem uma visão de longo prazo da conservação dos recursos naturais. Propõe-se a aplicação dessa metodologia em caráter experimental pelas próprias comunidades locais, sob a orientação técnica do IBAMA e da EMBRAPA, em uma área de 80 hectares. |