Amor e ódio nas tramas do feminino: narrativas sobre mulheres na capitania de Pernambuco e sua anexa Parahyba do Norte (séculos XVIII-XIX).

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: SANTOS, Harriet Karolina Galdino dos.
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande; Brasil; Centro de Humanidades - CH; PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA; UFCG
• Palavras-chave em Português: Mulheres do Período Colonial; Violências e Mulheres no Brasil Colonial; Brasil Colonial Transgressões e Violências; História das Mulheres no Brasil Colonial; Mulheres e Vida Cotidiana - Brasil Colônia; Capitania de Pernambuco - Mulheres; Capitania da Parayba - Mulheres; Dominação Masculina; História Cultural; Mulheres e Escravidão; Crimes Sexuais; Micro-História; Mulheres Adúlteras; Violência Contra as Mulheres; History of Women in Colonial Brazil; Escravidão Negra; Mestiçagem; Mulheres Negras; História Social; História da Vida Privada; História do Cotidiano; History of Private Life; Social History; History of Everyday Life; Women and Slavery; Violence Against Women; Processo Civilizador; História do Brasil.
• Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2521

A presente pesquisa tem como objetivo evidenciar as transgressões e violências vivenciadas por mulheres nas Capitanias da Parahyba do Norte e Pernambuco, entre os séculos XVIII e XIX; a partir das leituras de processos jurídico-administrativos do Arquivo Histórico Ultramarino de Lisboa- Portugal, digitalizados pelo Projeto Resgate Barão do Rio Branco, ressignificando o cotidiano de mulheres, brancas, negras, escravas e mestiças que teceram suas ações tidas como contraventoras em espaços de intransigência, polidez e engessamento, construídas a partir de uma ética de dominação masculina que tentava a todo custo subjugar o sexo oposto. Nesse sentido devemos pensar também as acomodações enquanto uma tática de sobrevivência ou mesmo, uma possibilidade de aceitação do papel social lhes destinado. Exporemos historias de adulteras, mulheres que almejavam emancipação, crimes sexuais, bem como práticas de violência e fuga para escapar da escravidão. Desse modo nos propomos a desenvolver um trabalho no campo da História cultural, dialogando com teóricos como Michel Foucault, Pierre Bourdieu, Serge Gruzinski, Norbert Elias dentre outros. Pautado metodologicamente na Micro-História afim de observar quão únicas e ao mesmo tempo plurais são as histórias dessas mulheres.