Desempenho de cisternas do P1MC no atendimento à demanda hídrica familiar: o caso do semiárido da Paraíba.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: LINS, Gabriela da Luz.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36244
Resumo: A água é garantia da manutenção da vida humana e de setores indispensáveis na sociedade. Sua distribuição, comumente nos centros urbanos, é gerida por companhias de abastecimento. Entretanto, nas comunidades rurais e/ou difusas, esse acesso torna-se mais precário devido à ausência de redes de abastecimento de água. Somado a essa dificuldade, tem-se a irregularidade chuvosa do semiárido e as suas altas taxas de evaporação que reduzem o escoamento superficial. Para suprir a necessidade do consumo humano, surgem então as soluções alternativas de abastecimento, como o SAAC (Sistema de Aproveitamento de Água de Chuva). Uma iniciativa do Governo Federal para a implantação em larga escala dessa tecnologia foi o Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), que promoveu a construção de cisternas de uso domiciliar com capacidade de 16 mil litros, com o objetivo de atender a demanda de uma família por até oito meses de estiagem. Este trabalho pretende avaliar o desempenho desses equipamentos no atendimento da demanda dos usuários, utilizando indicadores de desempenho (confiabilidade, eficiência e resiliência). A área de estudo trata-se do Semiárido Paraibano, com um horizonte temporal de 30 anos (1993-2022). Foi possível observar que os indicadores (confiabilidade e eficiência) se apresentavam de forma semelhante para as regiões homogêneas pluviométricas da região estudada. Quanto ao indicador resiliência, foi necessário readaptá-lo para a realidade da tecnologia estudada, ajustando o tempo de recuperação para a realidade do equipamento estudado. Consequentemente, ocorreu a necessidade de recalcular o indicador de confiabilidade para esse novo estado. Pode-se observar também regiões propícias a aumentar a capacidade dos reservatórios devido aos extravasamentos ocorridos, como também aumentar as áreas de captação para o aumento da confiabilidade do equipamento.