Estudo de escala de reatores anaeróbios de batelada tratando resíduos sólidos orgânicos.
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/10570 |
Resumo: | Neste trabalho, avaliou-se o processo de tratamento anaeróbio da fração orgânica putrescível dos resíduos sólidos urbanos inoculado com lodo de esgoto sanitário. O sistema experimental foi montado nas dependências da EXTRABES (Estação Experimental de Tratamento Biológico de Esgoto Sanitário), localizada na cidade de Campina Grande-PB, e era constituído por três reatores anaeróbios de batelada com volumes de 200L (Rl), 20L (R2) e 9L (R3). O trabalho foi realizado durante um período de 260 dias, onde avaliou-se a eficiência do processo de bioestabilização em relação a escala do reator. Para este estudo os três reatores trabalharam com a mesma carga orgânica (780 kgRso/m Reator), mesmo teor de umidade no substrato (80%) e mesmo percentual de inóculo (40%). A monitoração do processo foi feita nas fixações solida, líquida e gasosa e o desempenho foi avaliado com base nas taxas de reduções dos parâmetros Sólidos Totais Voláteis (STV) e Massa de Substrato Aplicada (MSA). A analise dos resultados mostrou que a eficiência do processo tende a diminuir com o aumento da escala do reator. O biogás produzido nos reatores Rl e R3 apresentou significativo potencial energético, visto que era constituído por cerca de 70% de metano. Nos líquidos percolados dos três reatores houve decréscimos acentuados de DQO, STV, AGV, NTK, PT, coliformes fecais e estreptococos fecais. Os coliformes fecais e estreptococos fecais apresentaram grandes flutuações, sendo que o segundo teve um comportamento mais constante, provavelmente, devido a sua maior resistência aos fatores ambientais adversos. Pode-se pensar que a adição continua de esgoto influenciou nas flutuações observadas nas concentrações destas bactérias. |