Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Nairmara Soares Pimentel
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Orientador(a): |
Martins, Lourdes Conceição
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Banca de defesa: |
Martins, Lourdes Conceição,
Barbieri, Carolina Luísa Alves,
Moschini, Luiz Eduardo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/7061
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Resumo: |
Introdução: A Imunização é um direito humano e ao longo do tempo consolidou-se em todo o mundo como uma das intervenções mais custo-efetivas em saúde pública, exercendo um papel importante na redução da mortalidade infantil, além de que a completude do calendário vacinal infantil promove a ¿imunidade de rebanho¿. Objetivo: Analisar espacialmente da taxa de cobertura vacinal de crianças menores de um ano por município no estado da Paraíba nos anos de 2016 e 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico do tipo misto acerca da distribuição espacial da cobertura vacinal nos municípios da Paraíba, onde se utilizou dados secundários de doses aplicadas obtidos no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e dados de nascidos vivos obtidos junto ao sistema de informação de nascidos vivos (SINASC). A cobertura vacinal foi calculada por antígeno, considerando as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para as crianças menores de um ano de vida. Também foi realizada a análise descritiva da cobertura vacinal de todos os imunobiológicos por ano de estudo, em que foi utilizado o teste U de Mann-Whitney para ter a comparação da CV entre os anos de estudo, sendo também utilizado o teste de Qui-quadrado para avaliar a associação entre anos e a CV estratificada em quatro faixas, quais sejam: muito baixa, baixa, adequada e muito elevada. Para tanto, a distribuição espacial foi realizada por ano de estudo e imunobiológico e apresentada nos mapas temáticos. A análise de autocorrelação espacial foi avaliada por meio da estatística de Moran Global, estatística de Moran Local, houve a utilização do SPSS 24.0 for Windows, R Core Team, QGIS, sendo válido mencionar que o nível de significância foi de 5%. Resultados: No ano de 2016 observou-se a melhor cobertura vacinal se comparado a 2017 (p<0,05), exceto BCG (Teste U de Mann-Whitney) que apresentou discreto aumento da cobertura vacinal, entretanto permaneceu abaixo da meta preconizada. Na análise espacial, o Índice Moran Global para todos os imunobiológicos estudados não apresentou autocorrelação espacial (p>0,05), porém o Índice de Moran Local demonstrou municípios com alta cobertura vacinal, alta similaridade e influência positiva em seus vizinhos (p<0,05), destacando-se os municípios da região do Sertão paraibano. Já na região da Mata Paraibana concentrou-se a maioria dos municípios com cobertura vacinal baixa, influenciando negativamente seus vizinhos (p<0,05). Conclusão: Por fim, a cobertura vacinal na Paraíba é heterogênea entre os municípios, a análise espacial é uma ferramenta útil na visualização das áreas geográficas desiguais e com bolsões de baixa ou alta cobertura vacinal, demonstrando a urgência na elaboração e na coordenação de um plano de ação pelos formuladores de políticas públicas e planejadores de saúde no que se refere o Estado da Paraíba direcionado a cada região, com o intuito de reverter à vulnerabilidade desta faixa etária com maior risco a doenças imunopreveníveis. |