Crianças negras na terra da caridade e da liberdade : um estudo sobre a inclusão de libertos nas escolas da cidade de Santos, do pós-abolição à 1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ramos, Sandra Regina Pereira lattes
Orientador(a): Barreira, Luiz Carlos lattes
Banca de defesa: Barreira, Luiz Carlos, Careno, Mary Francisca do, Christofoletti, Rodrigo, Pereira, Maria Apparecida Franco, Alonso, Leandro da Silva
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Doutorado em Educação
Departamento: Centro de Ciências da Educação e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/7263
Resumo: O presente trabalho tem como objeto de estudo a inclusão de crianças negras no processo educacional das escolas na cidade de Santos, reconhecido reduto do movimento abolicionista do país. Berço de quilombos, a cidade manteve uma sociedade pautada por relações inter-raciais muito peculiares. Adotou-se como eixo modal da pesquisa a frase do brasão da cidade de Santos ¿Terra da caridade e da liberdade!¿ para determinar as possíveis contradições no processo de escolarização de seus ¿filhos¿ e ¿filhas¿ negros, ex-cativos ou livres, diante de uma elite santista fruto de um Brasil escravocrata, entre o período pós-abolição até a década de 1960. A partir de fontes iconográficas, foram atendidas as hipóteses da pesquisa, a partir do estabelecimento dos padrões que constituíram o modus vivendi e o modus operandi da sociedade da época, bem como o entendimento do contexto histórico que se estabeleceu a partir da libertação oficial dos escravos e da Proclamação da República brasileira. Além do acervo fotográfico, utilizaram-se fontes documentais, tais como relatórios de inspetores literários, mapas de classe, ofícios, atas de exames, jornais, petições, entre outras, constantes de acervos públicos e particulares. A narrativa deste estudo foi construída mais pelas ausências do que pelo protagonismo, pois depender das informações oficiais e documentais vinculadas ao negro e à educação se constitui, ainda, um grande desafio.