Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Neves, Mônica Lourenço das
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Orientador(a): |
Martins, Lourdes Conceição
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Banca de defesa: |
Martins, Lourdes Conceição,
Braga, Alfésio Luis Ferreira,
Motta, Fabiana Sanches da,
Pamplona, Isabely de Aguiar Pontes,
Matos, Janara de Camargo |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/7546
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Resumo: |
A falta de cobertura sanitária é um problema mundial, principalmente, nos países subdesenvolvidos, onde milhares de pessoas se tornam mais suscetíveis a doenças como diarreia, cólera, hepatite, febre tifoide devido às condições precárias de esgoto sanitário, água e higiene. Objetivo: Verificar a cobertura sanitária da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), bem como avaliar a morbidade referida e os hábitos alimentares dos moradores. Metodologia: O estudo realizado foi de corte transversal, através da aplicação de questionário auto aplicado. Foi utilizada uma amostra não probabilística por conveniência onde participaram 360 moradores da Região Metropolitana da Baixada Santista que frequentaram a formação diocesana da Campanha da Fraternidade de 2017, bem como os frequentadores das Igrejas Católicas da Região Metropolitana da Baixada Santista. Foi realizado análise descritiva, testes de Qui-quadrado, Regressão logística e o georreferenciamento dos participantes por local de moradia. A análise das variáveis foi realizada por intermédio do Statistical Package for Social Science (SPSS) windows versão 24.0. O nível de significância foi de 5%. Resultados: A amostra constatou a prevalência do sexo feminino (58,9%), e a média de idade foi de 48 anos com intervalo de 18 a 95 anos. A população mais numerosa está localizada na cidade de Santos, prevalência dos participantes morando com filhos e parentes (62,2%) e os participantes relataram apresentar cobertura sanitária e casas de alvenaria (93,6%). Renda mensal de R$ 2001,00 a R$ 5000,00, e que menos da metade da renda era para aquisição de alimentos. Quanto as morbidades as mais citadas foram as cardiovasculares, seguidas das metabólicas e respiratórias. Atividade laboral a maioria são prestadores de serviços de diferentes tipos como construção, limpeza, serviços de reparos em residências, mecânica de carro e transporte. Mais de um terço tiveram ou tem contato com produtos químicos como combustível, pesticidas e inseticidas, tintas, fertilizantes, querosene, adubos, metais e cloro. Quanto aos hábitos alimentares, a maioria dos participantes (84%), apresentaram alguma alteração no aumento da quantidade, diminuição, mudança das preferencias ou consistência dos alimentos e a justificativa da alteração por motivos de comorbidades, ou seja, já havia uma alteração patológica e não por educação alimentar objetivando uma alimentação saudável por prevenção à saúde. A maioria não recebeu orientação de profissionais e realizam as grandes refeições (café da manhã, almoço e jantar). A classificação do estado nutricional dos participantes do estudo, foi estratificada por adultos e idoso, e a maioria eram eutroficos. Observou-se, pelo teste de Qui-quadrado, que houve uma associação entre adultos e ser eutrófico. Conclusão: A maior parte dos participantes da pesquisa não tinha o conhecimento de que residiam em áreas consideradas contaminadas, apesar de residirem em locais com água e esgotamento sanitário e casas de alvenaria. |