Formação continuada em gênero e sexualidade na educação na educação profissional e tecnológica (EPT)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Camargo, Daniel lattes
Orientador(a): Monfredini, Ivanise lattes
Banca de defesa: Monfredini, Ivanise, Gomes, Marineide de Oliveira, Jesus, Jaqueline Gomes de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Educação
Departamento: Centro de Ciências da Educação e Comunicação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/7883
Resumo: Discussões sobre gênero e sexualidade não são novidades quando tratamos de políticas educacionais, visto que estão previstas desde 1995 pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. A fim de compreender como ocorre a formação continuada de professores/as nas temáticas de gênero e sexualidade, desenvolvemos essa pesquisa na rede de escolas Senac São Paulo. Por meio da abordagem qualitativa e da pesquisa documental, objetivamos identificar as barreiras que estudantes LGBT´s enfrentam em suas trajetórias familiares, escolares e no mundo do trabalho, como também, discutir o avanço das ideias neoliberais nas políticas educacionais a partir com base nas contribuições de Stephen Ball (2011). Para tanto, contamos com entrevistas, a partir de roteiro semiestruturado, com alunos (as) que se identificam enquanto LGBT´S e com professores/as que participaram da formação ofertada pelo Senac do Estado de São Paulo intitulada ¿Diálogo: gênero e sexualidade¿. Constatou-se, como resultados, a ausência de formação inicial nos temas gênero e sexualidade dos/das professoras/as entrevistados/as, sendo o primeiro contato com o tema a partir da formação continuada ofertada pelo Senac São Paulo. Sobre essa, somente e isoladamente, não é suficiente para a construção de uma escola e de um mundo do trabalho com menores índices de discriminações e violências de gênero e sexualidade, visto que os programas curriculares dos cursos ofertados por essa rede de escolas de educação profissional e tecnológica (EPT) não traz temas como gênero e sexualidade. Já em relação ao público de estudantes que se consideram LGBT, há nuances de discriminação em todos as categorias analisadas (família, escola, mundo do trabalho), o que reforça a importância do tema estar presente em escolas, sobretudo, para o acolhimento de tais adolescentes e jovens.