Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, André Leandro da Silva
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Orientador(a): |
Braga, Alfésio Luís Ferreira
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Banca de defesa: |
Amador, Luiz Alberto Pereira,
Campina , Nilva |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/4741
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Resumo: |
Morar em áreas consideradas desconformes ou de ocupação mista tem sido fato cada vez mais frequente nos grandes centros urbanos. A especulação imobiliária expulsa a população de mais baixa renda, criando áreas de exclusão social, cujo deslocamento não é acompanhado de infraestrutura de saneamento básico, saúde e educação. A Zona Noroeste de Santos é o típico exemplo dessa situação. Residências cercadas por indústrias químicas convivem com pouca atenção das autoridades municipais. Viver essa realidade pode impactar negativamente na saúde de seus moradores. Este estudo tem por objetivo comparar as taxas de internação hospitalar no Sistema Único de Saúde (SUS) entre comunidades com diferentes perfis de ocupação de solo e condições socioeconômicas, em Santos e Mongaguá, entre 2010 e 2014. Este estudo ecológico analisou dados de internação hospitalar de residentes na Zona Noroeste e na Zona Leste de Santos e na cidade de Mongaguá. Taxas de internação anuais, mensais e para todo o período foram construídas para toda a população de cada área e para grupos etários (crianças e adolescente ¿ até 19 anos; adultos ¿ entre 20 e 59 anos; e idosos ¿ 60 anos ou mais). Diferenças nas taxas entre as áreas, faixas etárias e sexo foram estimadas utilizando-se o teste U de Mann-Whitney e o teste de Kruskal-Wallis. O nível de significância adotado foi de 5%. Para os seis grupos de doenças analisados nas três áreas, as taxas observadas para moradores da Zona Noroeste superou as das outras duas, exceto para as internações por doenças hematológicas e imunológicas (p = 0,000). Na análise por faixa etária, as crianças da Zona Noroeste foram mais acometidas que as das outras duas áreas. As taxas de internação para os idosos de Mongaguá foram as mais baixas entre as áreas analisadas, enquanto as taxas da Zona Noroeste foram as maiores em relação a todas as doenças analisadas. De um modo geral, homens foram mais susceptíveis que mulheres. |