Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Enohi, Ricardo Toshio
 |
Orientador(a): |
Martins, Lourdes Conceição
 |
Banca de defesa: |
Braga, Alfésio Luis Ferreira,
Pamplona, Ysabely de Aguiar Pontes,
Lucena, Rogerio Rocha,
Bumba, Marcos Cismeiro |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
|
Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Saúde Coletiva
|
Departamento: |
Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/7965
|
Resumo: |
Introdução: Estudos ressaltam a importância de discutir a emissão de poluentes em áreas de aeroporto por conta do crescimento de serviços aéreos e o quanto que isso poderia impactar na saúde humana. Objetivo: Analisar a relação entre exposição a poluentes do ar e sintomas cardiovasculares em aeroviários do Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro. Métodos: Estudo transversal envolvendo uma amostra de 289 aeroviários que foram selecionados aleatoriamente pelo número de sua matricula. O cálculo amostral foi baseado na prevalência de doenças cardiovasculares de 20%, com um poder de 80%, nível de significância de 5% e um delta de 5%. Os participantes responderam o questionário via google forms. Este questionário continha dados sociodemográficos, estilo de vida, saúde e perguntas relacionadas ao trabalho. Foi realizada a análise descritiva e os testes de qui-quadrado e/ou exato de Fisher para as variáveis categóricas e o teste de comparação entre duas porcentagens. Para as variáveis quantitativas foi utilizado o teste U de Mann-whitney, pois as variáveis não apresentaram aderência a curva normal (teste de Kolmogorov-smirnov) e homocedasticidade (teste de Levene). Foi utilizado o modelo de regressão logística para a avaliação dos fatores de risco. O nível de significância foi de 5%. Resultados: A maioria dos trabalhadores era homens (97,9%), com idade média de 50,8 anos (DP 10,3 anos), de etnia branca (58,5%), com ensino médio ou técnico completo (61,2%) e que tinha companheiro(a) (83,7%). Houve uma associação entre homens de etnia branca e trabalhar no pátio/pista (p<0,05). Quanto aos fatores de risco, os trabalhadores com faixa etária acima de 50 anos (OR= 4,37; IC 1,90-10,08) e não praticar atividade física regular (OR= 2,49; IC 1,49-4,15) apresentaram maiores chances de ter sintomas cardiovasculares. Ao comparar grupos por área de trabalho, verificou-se que os trabalhadores de pátio/pista do aeroporto apresentaram 2,5 vezes mais chance (IC 95%: 1,02-6,44) de ter sintomas cardiovasculares em relação a área interna. Conclusão: Os trabalhadores de pátio/pista do aeroporto apresentaram um maior risco para ter sintomas cardiovasculares se comparado com aqueles que atuam em outras áreas do aeroporto, servindo de alerta para que critérios de saúde laboral possam ser revisados. |