Prevalência de parasitoses infantis em escolares no município de Cajazeiras_PB : um estudo na rede pública municipal de ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Caetano, Bruno Rolim Felix lattes
Orientador(a): Braga, Alfésio Luís Ferreira lattes
Banca de defesa: Braga, Alfésio Luis Ferreira, Azevedo, Cezar Henrique de, Martins, Lourdes Conceição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/8015
Resumo: Introdução: No Brasil as taxas de ocorrência de parasitoses são elevadas em algumas regiões, marcadamente norte e nordeste, devido principalmente às condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento de espécies parasitárias. Objetivo: Identificar as parasitoses mais prevalentes em escolares que frequentam as escolas públicas da rede municipal de ensino do município de Cajazeiras – PB. Método: Decidiu-se por desenvolver um desenho de pesquisa transversal, com alcance descritivo e analítico. A pesquisa foi realizada com crianças na faixa etária de 2 a 11 anos regularmente matriculadas em quatro escolas públicas de ensino infantil e fundamental localizadas na sede do município de Cajazeiras – PB no alto sertão paraíbano. Resultado: Realizou-se 164 exames parasitológicos de fezes através do método de Hoffman, Pons e Janer. A positividade geral foi de 32,93%, sendo 134 colhidos em crianças residentes na zona urbana, e 30 na zona rural. Dentre os protozoários, a Endolimax nana foi o enteroparasita mais encontrado nos exames de fezes (29%), seguido do parasito E. histolytica (28%). As menores ocorrências foram dos helmintos E. vermicularis e H. nana, ambos com 2%. Houve predominância de indivíduos monoparasitados (87%) em relação aos biparasitados (13%). Os resultados da análise de regressão logística revelaram que a variável renda se mostrou significante e com efeito protetor, mostrando que quanto maior a renda maior é o efeito protetor (RC=0,04; IC95% 0,01-0,40). Assim como, morar em zona rural em rua sem pavimentação se mostrou fator associado para a parasitose intestinal (RC=3,70; IC95% 1,42-9,63). Conclusão: A ocorrência de parasitoses em crianças reforça a necessidade de aplicação de medidas preventivas em saúde, com o intuito de minimizar a transmissão e contaminação, pois o controle das enteroparasitores passa por melhorias na educação sanitária, saneamento básico e condições socioeconômicas.