Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza Neto, Jeronimo Barbosa de
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Orientador(a): |
Garcez, Gabriela Soldano
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Banca de defesa: |
Garcez, Gabriela Soldano,
Menezes, Fabiano Lourenço de,
Teresi, Veronica Maria |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Direito
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Departamento: |
Faculdade de Direito
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/8051
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Resumo: |
O presente trabalho pretende analisar a atual regulamentação internacional para o uso pacífico e sustentável do espaço exterior de forma a identificar a responsabilidade internacional do explorador no exercício da atividade de exploração dos recursos espaciais, a exemplo da atividade de comunicação por satélite e do recente avanço no turismo humano espacial como segmento econômico viável. A atual regulamentação constante do Tratado do Espaço de 1967 e a Convenção de Responsabilidade Internacional por Danos Causados por Objetos Espaciais de 1972 tratam os aspectos principiológicos da responsabilidade e o limite da atuação dos Estados. No entanto, quando da elaboração desses instrumentos normativos, pouco se conhecia sobre os desdobramentos da ocupação das órbitas terrestres, do acúmulo de lixo espacial e da viabilidade de transporte do homem ao espaço como segmento econômico na área de exploração turística. Os Estados e os operadores privados legitimados à exploração devem atentar para a cooperação internacional, o respeito à vida humana e para a manutenção da paz mundial. Neste campo de exploração, a atuação do setor privado na operação de satélites em órbita da Terra para a comunicação funciona como principal condutor do desenvolvimento tecnológico, mas por outro lado favorece o aumento exponencial no número de objetos enviados ao espaço, o que acaba por se tornar uma problemática quando a atual legislação prevê o direito de controle e jurisdição sobre esses objetos lançados, fator que serve de obstáculo ao sequestro destes objetos e à redução de congestionamento nas órbitas. Diante da corrida pela ocupação das órbitas e pela demanda na utilização de espaços estratégicos ao redor da Terra, que tem por resultado a ocupação irregular das órbitas terrestres, somado ao recente avanço da tecnologia que vem construindo bases sólidas para contribuir com a segurança no envio do homem ao espaço como atividade sujeita a exploração no segmento turístico, há que se perquirir acerca da necessidade de se aprimorar a regulação espacial internacional no que se refere à responsabilidade internacional do explorador no manejo dos recursos espaciais e as repercussões destas atividades no campo da sustentabilidade. |