A comunicação como recurso estratégico para a gestão de pessoas na administração pública municipal : o caso do programa Santos Criança

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Prado, Aline Saboya lattes
Orientador(a): Serralvo, Francisco Antonio lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Gestão de Negócios
Departamento: Organização e gestão
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/440
Resumo: A comunicação estratégica nas organizações representa um importante elo de ligação entre a missão, objetivos organizacionais e o envolvimento dos públicos de interesse. É a comunicação que proporciona espaços de interação e diálogo para a construção de relacionamentos, sentidos e significados compartilhados, resultando em comprometimento e participação. Na dimensão estratégica da comunicação, um dos principais públicos-alvo da organização é o público interno, do qual depende o cumprimento da missão de qualquer organização. As organizações públicas no Brasil vêm passando por processos de modernização e assumindo tecnologias gerenciais adotadas no setor privado. No entanto, a gestão de pessoas no setor público e a comunicação governamental não têm acompanhado as tendências do mercado. O objetivo desta dissertação é realizar um estudo sobre a comunicação organizacional como recurso estratégico para desenvolver a integração e a participação do público interno na administração pública e, na prática, analisar um programa da administração pública municipal da cidade de Santos Programa Santos Criança. A criação do Programa foi embasada pela última reforma administrativa do Executivo santista, que estabelece a articulação interna e a descentralização como conceitos fundamentais para a modernização administrativa. Os resultados da pesquisa demonstraram que a necessidade de interação e comunicação está explícita na opinião de todos os envolvidos no Programa, porém, as estratégias dialógicas e comunicacionais não fazem parte do planejamento de programas e ações governamentais e a comunicação não é considerada, institucionalmente, uma estratégia para a efetivação do trabalho em rede e para a pretendida articulação interna.