Mortalidade neonatal no Estado da Paraíba e fatores associados entre 2011 e 2015.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Andrade, Anadélia Torres Galisa de lattes
Orientador(a): Braga, Alfésio Luís Ferreira lattes
Banca de defesa: Braga, Alfésio Luís Ferreira, Pereira, Luiz Alberto Amador, Oliveira, Beatriz B. Bento de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/5681
Resumo: Introdução: O período neonatal, compreendido entre 0 e 28 dias de vida, é responsável por grande parcela da mortalidade infantil no Brasil, a qual, apesar de ter apresentado redução, ainda se mantém elevada. Nessa fase, pode-se relacionar alguns fatores à maior prevalência de óbito, como características socioeconômicas, enfatizando as desigualdades sociais, fatores associados à mãe (como morbidades durante a gestação e realização ou não de pré-natal adequado), além de fatores associados ao recém-nascido, como peso ao nascer, idade gestacional, boletim de APGAR e ocorrência de infecção grave. Objetivo: O presente trabalho teve por objetivo encontrar a prevalência da mortalidade neonatal no Estado da Paraíba, no período de 2011 a 2015, e os fatores a ela associados. Método: Trata-se de um estudo observacional e transversal, cujos dados foram levantados por meio de análise das informações provenientes de bases de dados de registro contínuo, contidas no DATA SUS, oriundas do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), bem como de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), além da avaliação das Declarações de Óbito (DO) e Declaração de Nascidos Vivos (DNV). Resultados: A prevalência da mortalidade neonatal no período estudado foi de 9,6 óbitos por mil nascidos vivos, sendo 74,5% deles no período neonatal precoce (de 0 a 6 dias de vida) e 25,5% no período neonatal tardio (7 a 28 dias), a maioria foi do sexo masculino, as mães tinham entre 20 e 29 anos, pardas, solteiras, com nível de escolaridade de ensino médio e começaram o pré-natal no segundo mês de gestação, porém houve divergência entre os dois grupos (precoce e tardio) em relação à via de parto, idade gestacional e boletim de APGAR (no 1º e 5º minutos de vida). Conclusão: Após esse estudo inicial, deve-se considerar a necessidade de adoção de políticas públicas eficazes, no intuito de melhorar a atenção ao RN, desde o pré-natal à capacitação de profissionais e assistência hospitalar, visando à redução da prevalência da mortalidade neonatal, e, com isso, também a redução da mortalidade infantil.