Barreiras linguísticas : políticas públicas no aprendizado das crianças refugiadas do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Franco, Sueli Garcez de Martino Lins de lattes
Orientador(a): Alves, Hélio lattes
Banca de defesa: Alves, Helio, Caldas, Roberto Correia da Silva Gomes, Nobre, Thalita Lacerda
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Psicologia
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/8031
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar a efetividade da aplicação dos principais dispositivos e políticas públicas voltados para o enfrentamento das barreiras linguísticas durante o ensino fundamental I de crianças refugiadas no Brasil/São Paulo. Como objetivos específicos há de se identificar a existência de subsídios legais e pedagógicos de conhecimento do professor para que possa trabalhar junto a esse público e investigar se os mesmos são de fato aplicados no ensino para que atinjam a sua finalidade ou caso contrário quais são os fatores que interferem nas suas execuções. Utiliza-se o método dedutivo. Os resultados práticos e concretos encontrados no que se refere às políticas públicas aplicadas neste âmbito foram aquém do necessário para o alcance do objetivo esperado. O entrosamento e a comunicação é uma exigência nesse contexto. Inobstante, possibilitou-se o levantamento de vários procedimentos realizados que foram estabelecidos de forma positiva, o que originou desfechos satisfatórios. Outra circunstância de vulto refere-se à vulnerabilidade das crianças em situação de refúgio na atualidade, diante do aumento crescente de deslocamento forçado, os órgãos educacionais que acolhem esse público tem o dever de amoldarem-se a novos ajustes didáticos, com firme propósito de favorecer a integração de forma digna e humana. Conclui-se do presente estudo que são poucos os resultados práticos das políticas públicas que são aplicadas; por não perdurarem, adotadas transitoriamente, interrompem o processo de adaptação. Para a justificativa de falta de verba há na realidade a predominância da falta de interesse pela ausência de integração e formação específica quanto à atualização dos professores pelos órgãos governamentais.