Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Quaranta, Silvia Cinelli
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Orientador(a): |
Franco, Maria Amélia do Rosário Santoro
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Banca de defesa: |
Fusari, José Cerqui,
Almeida, Maria Isabel de,
Saul, Alexandre,
Porto, Bernadete de Souza |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado em Educação
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Departamento: |
Centro de Ciências da Educação e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/8062
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Resumo: |
Esta tese acredita que o brincar é uma necessidade pedagógica, um direito da infância e uma práxis emancipatória. Teve como objeto de estudo o brincar pedagógico na Educação Infantil e como questão de pesquisa buscou compreender como o professor de Educação Infantil, que atua na pré-escola, compreende e incorpora o brincar, como princípio pedagógico. Após estudos exploratórios, pesquisa bibliográfica e uma Pesquisa-ação Pedagógica (PAPe) (Franco, 2016a) desenvolvida em uma escola de Educação Infantil (EI) localizada no município de Praia Grande (SP), no período de agosto de 2022 à julho de 2024, durante o Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), e contando com a participação de 15 professores e uma Assistente Técnico Pedagógico (ATP), onde se buscou ressignificar as compreensões dos professores participantes da pesquisa sobre o brincar como prática pedagógica na EI, com crianças de 4 e 5 anos de idade, complementado pelos objetivos específicos de compreender como os docentes concebem o brincar em suas práticas pedagógicas, com crianças que frequentam a pré-escola, e identificar as condições necessárias para que o brincar aconteça nas escolas como princípio pedagógico. Os estudos referendados tiveram como principal fundamentação teórica Franco (2008; 2010; 2012a; 2012b; 2016a; 2016b; 2018a; 2018b; 2020), Freire (1996; 2011a; 2011b), hooks (2017; 2020), Sutton-Smith (2017), Kishimoto (1992; 1994; 2001; 2002a), Winnicott (2019), Malaguzzi (2016a; 2016b), Fortuna (2000; 2018; 2019a; 209b), Thiollent (2011), Barbier (2002), Betti (2013), Pimenta (2018). Esta pesquisa resultou na percepção da necessidade de ampliação do referencial teórico nas pesquisas sobre o brincar no Brasil, assim como na necessidade de uma formação continuada que permita a articulação entre a teoria e a prática, o diálogo, a escuta e a reflexão e, onde o HTPC se apresentou como um momento privilegiado de formação. A compreensão de que o brincar pedagógico escola é um espaço/tempo em que dissonâncias entre o necessário e o possível, entre espaços reais e espaços ideais e entre metas e práxis, bem como de resistências entre as metas e o brincar, da família, do sistema, entre outras que dificultam que o brincar aconteça na escola. Ao final, foi possível reafirmar a tese de que quando o professor, compreende o seu fazer, ele transforma sua prática, percebe as possibilidades que o brincar traz para o desenvolvimento infantil e incorpora o brincar pedagógico em sua prática. |