Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, João Alfredo Carvalho Rodrigues
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Orientador(a): |
Cohn, Amélia
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Banca de defesa: |
Pinto, Rosa Maria Ferreiro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Santos
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado em Saúde Coletiva
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Departamento: |
Saúde Coletiva
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede.unisantos.br/handle/tede/587
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Resumo: |
A Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos, popularmente conhecida como Santa Casa de Santos , é considerada como Primeiro Hospital do Brasil , com fundação em 1.543. Desde então mantém a filantropia como principio de atuação, preservando a missão de seu fundador: Casa de Deus para os Homens, porta aberta ao Mar... (Braz Cubas). No entanto, na qualidade de entidade prestadora de assistência à saúde, através do atendimento multiprofissional e com foco em diversas especialidades médicas, desde 1988 vem se articulando com o SUS nessa tarefa. O objetivo da dissertação é levantar subsídios para apontar a posição estratégica crescente que este hospital vem assumindo no município e na Baixada Santista para atender a demanda da região por atendimento à saúde e assistência médica, bem como no interior do sistema de saúde público brasileiro, o SUS. Para tanto recorreu-se a pesquisa bibliográfica, com o intuito de demonstrar a reconstrução histórica da Santa Casa de Santos e a implantação do Sistema Único de Saúde na Baixada Santista. Quanto aos dados da produção de serviços médicos de Alta (Terapia Renal Substitutiva) e Baixa (Consulta Médica de Emergência na Clínica Pediátrica) complexidade produzidos pela instituição entre 2000 e 2010, aqui utilizados como traçadores na análise, eles foram retirados do DATASUS/MS, através do programa de tabulação de dados TABWIN. Os dados e a análise realizada corroboram a hipótese que orienta a investigação: a Santa Casa de Santos vem crescentemente assumindo papel central na disponibilidade de oferta de serviços assistenciais pelo SUS, na qualidade de seu parceiro privilegiado segundo a Constituição de 1988. Essa parceria com entidades filantrópicas de saúde, ocorre na ausência de disponibilidade de infraestrutura do SUS. Concomitantemente, para manter o equilíbrio orçamentário, elas são obrigadas a cada vez mais orientarem-se pela racionalidade do mercado, inovando na dimensão de oferta de novos serviços que as tornem menos dependentes dos valores de ressarcimento por procedimentos médicos do SUS como fonte de receita. |