Intenção de amamentar : associação com fatores demográficos, socioeconômicos e experiência prévia de amamentação entre gestantes assistidas em atenção primária à saúde de Cajazeiras-PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Taianne Michelle Silva de lattes
Orientador(a): Pamplona, Ysabely de Aguiar Pontes lattes
Banca de defesa: Pamplona, Ysabely de Aguiar Pontes, Martins, Lourdes Conceição, Ribeiro, Fabiana Sanches da Mota
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Santos
Programa de Pós-Graduação: Mestrado em Saúde Coletiva
Departamento: Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede.unisantos.br/handle/tede/8020
Resumo: O propósito deste estudo consistiu em estimar a prevalência da intenção materna de amamentação (IMA) e a sua duração, além de identificar os fatores socioeconômicos, demográficos, comportamentais relacionados à saúde, experiência anterior com amamentação e antecedentes obstétricos que influenciam a intenção de amamentar de amamentar entre gestantes. Realizamos uma pesquisa transversal com gestantes no segundo trimestre de gravidez que estavam em acompanhamento pré-natal em 23 unidades básicas de saúde na região de Cajazeiras, Paraíba. Para descrever as variáveis categóricas, utilizamos frequências absolutas (n) e relativas (%). Para as associações entre a intenção materna de amamentar e as variáveis de exposição foi utilizado o teste do Qui-Quadrado de Pearson. Das 99 gestantes que participaram do estudo, a maioria (79,80%) tinham entre 18 e 34 anos e todas as 99 (100,00%) expressaram a intenção de amamentar. A maior parte delas (40,40%) planejava amamentar por até 6 meses. As gestantes com maior probabilidade de planejar amamentar por até 6 meses eram aquelas com idade entre 18 e 34 anos, ensino médio completo, pertencentes à raça parda, que tinham emprego regular ou com horário fixo, que viviam com companheiros, que não recebiam auxílio de políticas públicas ou, quando o recebiam, era no valor de R$ 600,00 por até 5 anos ou mais. Além disso, a intenção de amamentar por até 6 meses era maior quando a própria gestante ou o companheiro era o chefe do domicílio. Outros fatores que se associaram a uma maior intenção de amamentar por até 6 meses incluíram a ocupação "outra", a idade do pai da criança de até 35 anos, a reação positiva à notícia da gravidez, a moradia em uma casa de alvenaria alugada com 5 cômodos, uma família com 1 a 3 moradores, a não utilização de tabaco durante a gravidez, a ausência de fumantes no domicílio, nunca ter consumido bebidas alcoólicas, ser primípara, não ter filhos vivos anteriormente, ter sido amamentada durante a própria infância, ter experiência anterior com amamentação, ter uma gravidez não planejada, ter realizado o pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde e ter a primeira consulta de pré-natal realizada entre 5 e 8 semanas de gestação, bem como contar com o apoio e concordância do companheiro em relação à amamentação. Portanto, os resultados obtidos permitem observar que a identificação dos fatores conexos à IMA é primordial para o planejamento de políticas públicas e ações regressadas para proteção e promoção do aleitamento materno, para população que apresenta fatores que tornam o aleitamento materno vulnerável.