O espaço dos miseráveis no teatro brasileiro nas décadas de 1950 e 1960

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira, Marina de
Orientador(a): Brasil, Luiz Antonio de Assis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1951
Resumo: O foco da tese consiste na análise do protagonismo dos miseráveis na dramaturgia brasileira das décadas de 1950 e 1960, seus conflitos de classe e suas relações com distintos espaços de significação social. Para tal objetivo, a pesquisa estrutura-se a partir da identificação de três vertentes espaciais de representação: a primeira delas composta por Auto da Compadecida, Morte e vida severina e Vereda da salvação abarca as figuras dramáticas carentes que habitam pequenas vilas ou territórios do universo campestre (eixo rural); a segunda Orfeu da Conceição, Pedro Mico e Gimba refere-se a personagens desprovidas de recursos que moram na periferia das cidades (eixo da favela); e a terceira Quarto de empregada, A invasão e O abajur lilás retrata a situação de indivíduos que, em busca de sustento, trabalham em subempregos ou exercem atividades degradantes nos centros urbanos (eixo da cidade). Acrescenta-se, ainda, que apesar de utilizar a contribuição de vários pensadores, o estudo vale-se, essencialmente, das teorias de dois antropólogos brasileiros: Darcy Ribeiro e Roberto DaMatta.