Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pagnussat, Natália
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Orientador(a): |
Lara, Diogo Rizzato
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular
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Departamento: |
Faculdade de Biociências
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5395
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Resumo: |
O peixe zebra (Danio rerio) vem sendo cada vez mais utilizado em estudos de biologia do desenvolvimento, genética, farmacologia e de comportamento, mas os dados comportamentais obtidos nessa espécie apresentam uma grande variabilidade. A maioria dos estudos vem sendo realizados utilizando animais isolados, apesar do seu comportamento natural de formar e viver em cardume. Nós comparamos alguns parâmetros comportamentais e também os níveis de cortisol de peixe zebra adultos após a exposição à novidade. Na tarefa de comportamento exploratório, os resultados dos animais testados individualmente ou em trios não foram significativamente diferentes, mas os resultados dos animais testados sozinhos foram mais dispersos do que os trios nos parâmetros avaliados (latência para explorar a parte superior do aquário, tempo gasto na parte superior do aquário e número de cruzamentos, p <0,01). Na tarefa de claro/escuro, não houve diferença no desempenho dos animais testados individualmente quando comparados com os testados em trios (latência para passar para o lado escuro, tempo no lado claro e número de cruzamentos), mas na latência para passar para o lado escuro os resultados foram mais dispersos quando os peixes foram testados isoladamente (p < 0,01). Na tarefa de esquiva inibitória, apenas os peixes treinados individualmente, apresentaram aumento na latência do teste em relação à latência do treino (p <0,05). Novamente, a dispersão dos dados foi maior nos peixes testados sozinhos em comparação com os testados em trios (p <0,001). Os níveis de cortisol dos animais controle (aquário moradia) eram mais baixos do que os níveis de cortisol dos animais expostos ao teste exploratório durante 5 min (p <0,05). Comparado com trios, os níveis de cortisol dos peixes expostos ao teste individualmente foram mais variáveis (p <0,001) e maiores (P <0,05). Em resumo, utilizar peixe zebra individualmente em testes comportamentais aumenta a variabilidade dos dados, provavelmente por perturbar o seu comportamento natural de formação de cardume. Estes achados mostram que testar peixe zebra isolados pode ser benéfico ou prejudicial, dependendo dos objetivos do estudo mas, isso deve ser levado em consideração ao se estabelecer protocolos comportamentais e também na interpretação dos resultados obtidos |