Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Pezzi, Sérgio Luiz |
Orientador(a): |
Araújo, Nilton Clóvis Machado de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento
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Departamento: |
Faculdade de Administraç, Contabilidade e Economia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3887
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Resumo: |
O objetivo geral desse trabalho foi analisar as condições de acesso ao crédito por parte das micro e pequenas empresas (MPEs) no Brasil, no período pós-Plano Real. Como referencial teórico foram utilizadas as abordagens que analisam os efeitos de problemas de informação sobre os mercados financeiros. A partir destas abordagens, pode-se esperar que as MPEs sejam racionadas nos mercados de crédito devido a problemas como falta de informações confiáveis a seu respeito e baixos níveis de garantias que elas podem oferecer, fatores que dificultam a aferição dos riscos associados a estas empresas por parte dos bancos. Nesse contexto, dada importância das MPEs na economia, muitos países, inclusive desenvolvidos, têm criado mecanismos que facilitam o acesso destas empresas ao crédito. A partir da análise das MPEs brasileiras, constatou-se que elas têm uma participação significativa na economia, respondendo pela grande maioria dos estabelecimentos, por 57,2% dos empregos e por aproximadamente 20 % do PIB. Verificou-se que existem fortes evidências de que as MPEs brasileiras foram racionadas nos mercados de crédito, o que dificultou sua sobrevivência e crescimento no período analisado. Quanto aos mecanismos estatais de crédito, constatou-se que eles oferecem condições mais vantajosas às MPEs do que as oferecidas pelos agentes privados. Além disso, o crédito ofertado pelos bancos privados às MPEs tem sido, em sua maior parte, proveniente de repasses de recursos de programas oficiais de crédito. |