A questão acerca da origem e a apropriação não-objetivante da tradição no jovem Heidegger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sassi, Vagner lattes
Orientador(a): Loparic, Zeljko lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2954
Resumo: A presente tese pretende oferecer uma contribuição para as investigações que se ocupam do pensamento do jovem Heidegger. Seu intento principal será aclarar o modo como, no fim da ontologia tradicional, ele desenvolveu a questão acerca da origem, possibilitando uma apropriação não-objetivante da tradição cristã e filosófica. Partindo de uma compreensão metafísico-tradicional, Heidegger dá um passo atrás em direção a uma compreensão fáctico-hermenêutica do homem, do mundo e da história. Essa nova atitude filosófica, identificada pelo jovem Heidegger, ora como ciência originária, ora como hermenêutica da facticidade, permite-lhe apontar para uma apropriação originária da tradição. Nela, o decisivo não está na repetição reprodutivo-dogmática de conteúdos objetivados a modo de teorias e doutrinas, mas antes na re-petição cada vez crítico-criativa da própria experiência fáctica da vida que está na origem, tanto do cristianismo como da filosofia