Avaliação da osseointegração de implantes de titânio submetidos a diferentes tratamentos de superfícies

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Renz, Renata Pedrolli lattes
Orientador(a): Hübler, Roberto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3118
Resumo: O processo de osseointegração está fortemente ligado com as propriedades físicoquímicas superficiais dos materiais utilizados em implantes. Pesquisas recentes indicam que o desenvolvimento de superfícies texturizadas aumenta a eficiência deste processo, influenciando diretamente na resposta inicial das células na interface osso/implante, na taxa e na qualidade da formação do tecido ósseo formado. Porém, não foi verificada a melhor relação entre os diversos tipos de tratamentos de superfícies e a adesão óssea ao implante. O objetivo deste trabalho foi avaliar a osseointegração in vivo de implantes de titânio cilíndricos, submetidos a diferentes tratamentos de superfície, através de ensaio mecânico do tipo pull out, de acordo com a norma ASTM C 633. A morfologia superficial dos implantes foi caracterizada pelas técnicas de MEV e rugosimetria. A composição química foi avaliada pelas técnicas de EDS e XRF, de acordo com a norma NBR ISO 5832-2, enquanto que, para avaliar a resistência à corrosão, foi utilizada a técnica de Polarização Linear, segundo as recomendações da ASTM F 746. Os resultados indicaram que a composição química dos grupos de amostras, com exceção do escovado, atende aos limites estipulados quanto ao teor de contaminantes presentes. Os valores de densidade de corrente indicam comportamento de passivação, significativamente abaixo do valor máximo permitido pela norma. Os testes de pull out mostraram que 30 dias de cicatrização foram insuficientes para se obter crescimento ósseo satisfatório. De modo geral, pode-se dizer que os resultados obtidos para o grupo de 60 dias indicaram que os valores de rugosidade superficial influenciaram os valores de tensão máxima.