Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Costa, Fernanda Pires
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Orientador(a): |
Garicochea, Bernardo
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1660
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Resumo: |
Introdução: Pacientes com neoplasia epitelial de ovário geralmente são diagnosticadas tardiamente, o que significa uma sobrevida em 5 anos de menos de 30%. A dificuldade em se diagnosticar precocemente esta neoplasia ocorre devido à falta de sintomas característicos, à ausência de um teste adequado de rastreamento e detecção precoce e ao fato de a localização dos ovários ser profunda na pelve, tornando a biópsia difícil, sendo necessário para isto, procedimentos cirúrgicos invasivos. A descoberta de um marcador tumoral que fosse detectado precocemente no sangue destas pacientes permitiria um diagnóstico precoce. A prostasina é uma protease que em condições normais está superexpressa somente na glândula prostática e no líquido seminal. Um estudo prévio sugere que a neoplasia epitelial de ovário possa superexpressar esta protease. O presente trabalho avalia a prostasina como um possível candidato a marcador tumoral em neoplasia epitelial de ovário. Pacientes e Métodos: Amostras tumorais de pacientes com neoplasia epitelial de ovário (n: 12 - grupo 1) e de outros tumores ovarianos (n: 3 grupo 2), operadas nos hospitais São Lucas da PUCRS, Fêmina e Conceição, foram analisadas através das técnicas de RTPCR e RT-PCR em tempo real para detectar e quantificar, respectivamente, a presença da prostasina. Todas as amostras foram coletadas prospectivamente, após a assinatura do termo de consentimento. Nenhuma das pacientes possuía diagnóstico prévio de outras neoplasias e nunca tinham recebido qualquer forma de tratamento oncológico para a neoplasia de ovário. Amostras de tecido prostático foram utilizadas como controle para a expressão da prostasina. Resultados: A análise da presença de prostasina em amostras de tumores epiteliais e não epiteliais de ovário através da técnica de RT-PCR demonstra que ela está presente na xiv grande maioria das amostras e que este não é um método adequado para a diferenciação destes tumores. Já a quantificação deste potencial marcador através de RT-PCR em tempo real sugere uma superexpressão da prostasina em amostras de tumores epiteliais encorajando novos estudos para investigação da mesma como um marcador tumoral para a patologia em estudo. Conclusão: Os resultados sugerem que os tumores epiteliais de ovário superexpressam a prostasina e que esta deva ser melhor estudada como um novo marcador tumoral em neoplasia de ovário. |