Modelagem da resposta de dep?sitos de hidratos de metano no leque deposicional do Amazonas, Brasil, submetidos a aumentos de press?o e temperatura
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola Polit?cnica Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Engenharia e Tecnologia de Materiais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11300 |
Resumo: | Hidratos de g?s s?o compostos cristalinos, nos quais mol?culas de g?s s?o aprisionadas em cavidades poli?dricas formadas por mol?culas de ?gua. Os mesmos ocorrem na natureza em sedimentos marinhos e em solos permanentemente congelados (permafrosts), onde as condi??es de altas press?es e baixas temperaturas os mant?m est?veis. Na margem continental brasileira, hidratos de g?s (predominantemente metano) foram recuperados no Leque Deposicional do Amazonas (situado na regi?o da foz/delta do Rio Amazonas). V?rios estudos foram desenvolvidos, nos ?ltimos anos, com o objetivo de estudar o comportamento da zona de estabilidade dos hidratos de metano (MHSZ, do ingl?s methane hydrate stability zone) em sedimentos marinhos e potenciais libera??es de metano para o oceano. No entanto, o efeito de varia??es simult?neas da press?o e da temperatura sobre dep?sitos de hidratos de g?s, em escalas de tempo de mil?nios, ainda ? um campo a ser explorado. Esse trabalho teve como objetivo investigar, atrav?s de modelagem matem?tica e simula??o num?rica com o c?digo TOUGH+HYDRATE, o comportamento de hidratos de metano no limite superior da MHSZ, no Leque Deposicional do Amazonas, submetidos a aumentos simult?neos da press?o (n?vel do mar) e da temperatura da ?gua de fundo, desde o ?ltimo M?ximo Glacial at? o presente. Os resultados indicaram que, para 600 m de profundidade de ?gua, a espessura da MHSZ diminuiu at? que a mesma ficou ausente no modelo e, ap?s, uma nova MHSZ se formou pr?ximo ao topo do modelo. Para 650 e 700 m de profundidade de ?gua, a espessura da MHSZ diminuiu, mas a MHSZ n?o deixou de existir nos modelos. Metano gasoso foi liberado para o oceano somente no modelo referente a 600 m de profundidade de ?gua (em torno de 66 kg, entre cerca de 14.000 e 6.000 anos atr?s). |