Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa, Caroline Reinhardt Correa
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Orientador(a): |
Figueiredo, Carlos Eduardo Poli de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1626
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Resumo: |
Introdução: A doença renal crônica é um grave problema de saúde pública no país. Déficit cognitivo é comum em pacientes com insuficiência renal crônica terminal e depressão é uma condição prevalente na doença renal crônica terminal. Objetivo: avaliar a função cognitiva de pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à diálise peritoneal no Hospital São Lucas da PUC e Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas. Materiais e Métodos: Estudo transversal controlado. Foram incluídos pacientes em tratamento para doença renal crônica terminal, em diálise peritoneal há pelo menos três meses, com idade acima de 18 anos, e pontuação no Mini Exame do Estado Mental acima de 18. Foram excluídos pacientes com demência prévia conhecida, história de acidente vascular cerebral, doença aguda, e hospitalizado com dificuldades de aprendizagem conhecidas. O grupo controle incluiu parentes saudáveis de pacientes em Diálise Peritoneal (DP) e Hemodiálise (HD), mesma idade e nível sócio-educativo. Todos os participantes foram submetidos a uma única aplicação de testes psicométricos no momento da consulta clínica ou agendados. Os testes utilizados foram a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos (WAIS-III), o Inventário de Depressão Beck (BDI) e o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Participaram 60 indivíduos, 30 pacientes em DP e 30 indivíduos saudáveis. Resultados: Os grupos não foram diferentes quanto a escores do MEEM (DP 25,9+5,4, Controle 26,8+3,3, p=0,462) e do WAIS-III, com exceção do índice da velocidade de processamento (DP 90 +19,6, controle 99 + 14,3, p=0,039). Os pacientes em DP apresentaram o escore BDI significativamente maior que os controles (DP=14, IIQ=6-23; Controle=9, IIQ=4-13; p=0,010). Ajustando os dados para presença de depressão e atividade laboral, verificou-se que o índice de velocidade de processamento dos pacientes foi 12,7 pontos menor que nos controles. Conclusão: O índice de velocidade de processamento da escala WAIS-III foi menor nos pacientes em DP do que nos controles. Os demais aspectos da função cognitiva de pacientes em DP não foram diferentes de controles com mesma idade e nível sócio-econômico-educacional |