Erechim : cidade construída para imigrantes : poder simbólico na conquista do espaço urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Schmidt, Remís Alice Perin lattes
Orientador(a): Constantino, Nuncia Maria Santoro de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2324
Resumo: Há 100 anos, o Governo do RS deu início ao processo de ocupação de uma vasta área de terras ao Norte do Estado, onde, mais tarde, surgiria o núcleo urbano central de Erechim. Na época, a República recém havia sido instaurada e, com a implantação do Federalismo, a velha Província de São Pedro dava lugar a um novo Estado. Esse processo de ocupação das terras do Norte insere-se neste contexto e é em tal perspectiva que o presente estudo pretende refletir, detendo mais especificamente na ação do Estado quanto à apropriação do espaço urbano, no início do século XX e na influência da ideologia positivista para a concepção de um detalhado plano de ocupação daquela área setentrional. A pesquisa aborda a questão indígena e o processo de regularização das terras devolutas no Estado; avalia a influência da opção pelos imigrantes, seus propósitos e sua força de trabalho e as várias etnias envolvidas. Examina, por fim, o modelo de colonização e planificação concebido e o processo de urbanização proposto e executado, através da análise do traçado da cidade e das imagens que retratam as praças, as avenidas centrais e as suas edificações, refletindo-se, então, acerca do conceito de poder simbólico e de representação, que está implícito nessa intervenção do Estado, conjugada à influência dos primeiros ocupantes na construção do espaço urbano.