Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Portales, Oscar Pérez
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Orientador(a): |
Madarasz, Norman Roland
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
spa |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Escola de Humanidades
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/7437
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Resumo: |
O estudo aqui apresentado se debruça em uma aproximação as contribuições da proposta ontológica presente no pensamento de Franz Hinkelammert a partir da sua concepção do ser humano como sujeito. Análise que pretende articular os diversos núcleos conceituais desde os quais esta ideia contribui à fundamentação de uma teoria empírica do sujeito. Sustenta-se numa reconstituição das bases míticas e racionais de alienação empírica do sujeito que sintetiza na crítica à racionalidade instrumental médio-fim. Profundo estudo no qual funda seu cítrica ao empirismo niilista do modelo subjetivo neoliberal como desenvolvimento extremo da modernidade. Sustento desde o qual identifica a necessidade da definição das pautas antropológicas de uma racionalidade que reconheça o a priori material do ser humano. Situa assim a vida como condição de possibilidade de todo o processo de subjetivação, determinada pela dinâmica contingencial da necessidade, que determina o carácter de alteridade genérica e empírica do sujeito. O ser humano como sujeito aparece como princípio de impossibilidade empírica que condiciona a dinâmica de tensão irredutível entre sujeito e lei que se expressa no conflito entre a racionalidade instrumental e a racionalidade reprodutiva nos causes de resistência frente à objetividade casual, a eficiência económica e legalidade política. Emerge assim a proposta de uma racionalidade reprodutiva que condicione a redução dos elementos normativos, discursivos e formais à possibilidade de reprodução do ser humano e seu contexto natural. A partir deste sustento se desenvolve sua proposta de uma compressão genérica do sujeito como ausência, alteridade ao interior da realidade. Alteridade cingida à condição de sujeito necessitado que implica o carácter indeterminado da sua condição de exclusão, que aborda na sua definição do sujeito reprimido. Condição na qual uma ética do bem comum se apresenta como determinismo pratico que possibilite a redução da utilidade, verdade e legitimidade à condição de possibilidade que representa o ser humano como sujeito. Alicerce conceptual desde o que contribui, apesar de suas limitações contextuais, a uma interpretação que supere os supostos sócio deterministas desde os quais se pensou ao sujeito como processo em nosso contexto teórico. |