Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Korelc, Martina
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Orientador(a): |
Pivatto, Pergentino Stefano
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2813
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Resumo: |
O presente trabalho tem por objetivo a análise e a interpretação da concepção do ser nas obras de Emmanuel Levinas. O autor concebe nas suas obras vários níveis do ser, entre eles o do ser puro, o puro há impessoal e anônimo. Destaca-se a relação entre o ser e o mal, que explica a crítica da ontologia, a necessidade de pensar a evasão do ser, a procura da superação do mal no ser. O que está pressuposto é a idéia platônica do Bem além do ser: o Bem é anterior ao ser, anterior segundo uma temporalidade que não é a da consciência e do discurso, e transcende o ser; o Bem é o outro nome do Infinito, define também o conceito do outramente que ser. Isto significa, segundo Levinas, que a distinção entre o bem e o mal está pressuposta em todo o pensamento ontológico, a diferença ética é anterior à diferença ontológica. Ela se efetua no ser a partir da subjetividade, pois esta não se pode compreender unicamente na sua relação com o ser. O ser é a posição, a afirmação de si, o movimento de persistência no próprio ser que, no ente humano, impõe interesse por si e indiferença diante dos outros. Contudo, na subjetividade já se inscreve, por causa da anterioridade do Bem, a necessidade da evasão, o movimento em direção ao Infinito, movimento que transtorna o ser e que se realiza como obrigação à responsabilidade pelos outros, anterior à livre decisão. Na subjetividade que acolhe o Outro, o ser pode transcender-se em bondade, verdade, multiplicidade pacífica, justiça. |