Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Kelly de
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Orientador(a): |
Santos, Maria Cristina dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2242
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Resumo: |
A presente dissertação apresenta o estudo de uma coleção de cerâmica pintada Tupiguarani, proveniente da região de Itapiranga, SC. O objetivo do trabalho é demonstrar, a partir da análise da decoração cerâmica, que o modo normativo como os motivos decorativos são construídos, podem indicar a existência de uma tradição cultural, que demonstra uma tendência à prescritividade mas que essa tradição cultural não é tão rígida, assinalando que ela também pode ser performativa em determinadas ocasiões. Nesse sentido, a cultura material é um bom indicador para se verificar tal possibilidade. Para tanto, os motivos decorativos analisados nessa coleção, foram comparados com outras duas coleções, Florianópolis, SC e Candelária, RS. A comparação demonstrou que, além deles serem bastante similares, havia algumas variações, muito sutis, na construção dos motivos. Cogita-se a possibilidade de que tais variações representem parcialidades étnicas entre os grupos de uma mesma tradição cultural, afastadas regionalmente. Para expressar isso se usou, neste estudo, a expressão regionalismos culturais. No entanto, para que se possam apontar os regionalismos culturais, antes é preciso compreender como as manifestações artísticas, dentro das sociedades indígenas funcionam, verificando a relação da comunidade indígena com a arte. Acredita-se que seja possível relacionar a arte da confecção e da decoração cerâmica como uma espécie de comunicação não-verbal, ou uma linguagem visual iconográfica, capaz de informar sobre como a sociedade pensa, age e compreende o mundo em sua volta. |