Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ERVEN, Maria Fernanda Van |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Cláudia Alves de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Arqueologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52290
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é compreender as semelhanças e as diferenças presentes na pintura da cerâmica Tupiguarani no Litoral e Semiárido de Pernambuco em uma perspectiva diacrônica. Consideramos a pintura como parte de um sistema de comunicação estilístico/funcional e os motivos pintados e gráficos como os signos que compõem a linguagem visual iconográfica dos grupos pretéritos que ocuparam o Litoral e o Semiárido Pernambucano. A metodologia utilizada consistiu na análise dos atributos presentes nas pinturas cerâmicas e na aplicação de diversos testes estatísticos averiguando as possibilidades interpretativas dos dados. Dessa forma, visando à aplicação da estrutura evolucionária darwiniana ao registro arqueológico, utilizamos os conceitos de estilo, função e transmissão cultural. Em termos práticos, os atributos funcionais seriam aqueles afetados pela seleção natural, possuindo características de desempenho que afetam a utilidade de artefatos seletivamente importantes. Por sua vez, a quantidade de variação é limitada e os traços estilísticos são definidos como seletivamente neutros, devendo demonstrar mais variação ao longo do tempo e espaço, pois não são limitados pela seleção natural. Já a Transmissão cultural consiste em um meio para compreender continuidades e mudanças, ou seja, estilo e função partindo da ideia de que as semelhanças no comportamento e nos artefatos podem ser causadas pela troca de informações utilizando-se outro mecanismo e não a genética. Ao fim, encontramos sítios do Litoral intercalados com os do Semiárido, o que nos levou a conjeturar que temos um compartilhamento de características específicas que aproximam sítios localizados em áreas fisiográficas distintas. Outrossim, encontramos agrupamentos formados por sítios exclusivamente do Litoral e também agrupamentos de sítios tão somente do Semiárido. Portanto, é possível pensar movimentos no sentido Litoral-Semiárido, o que é corroborado até o momento pelas datações disponíveis para a área. |