Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Contaldo, Sílvia Maria de
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Orientador(a): |
Zilles, Urbano
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2859
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Resumo: |
A finalidade deste estudo é compreender o percurso filosófico de santo Agostinho, ao longo de sua obra Confissões, a partir de suas interrogações sobre si mesmo, sobre o homem, sobre Deus. Com ênfase na novidade do estilo que é adotado em sua narrativa a autobiografia a intenção é compreender o que nesse pensador pode ser chamado de manifesto do mundo interior. Ao longo da obra estão inscritas diversas questões de natureza filosófica e teológica que foram fundamentais não só para o desenvolvimento da Filosofia na Idade Média mas para toda a história das ideias do mundo ocidental. O fio condutor de seu pensamento abre um leque de questões e problematizações que podem sustentar projetos existenciais balizadores do sentido de ser e saber-se humano. Para isso buscou-se identificar e relacionar dois âmbitos do conhecimento, a saber, a razão e a fé, que são as vigas de sustentação do pensamento de Agostinho. Denominamos esse movimento de ideias, escritas em primeira pessoa e inscritas em sua singularidade, de Cor inquietum, em razão de seu modo absolutamente original de tratar os temas da Filosofia, muitas vezes confrontando-os com os temas da fé cristã. Nesse sentido, procurou-se também demonstrar que no pensamento filosófico de Agostinho encontram-se certas categorias antropológicas que definem o homem como ser em permanente diálogo consigo mesmo e com Deus, realizando sua vocação de homo viator. |