A influência da conferência de Medellín na vida eclesial da arquidiocese de Porto Alegre no período de 1968 a 1979

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Reichert, Leonardo lattes
Orientador(a): Hackmann, Geraldo Luiz Borges lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Teologia
Departamento: Faculdade de Teologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5845
Resumo: A presente pesquisa aborda a influência, na Arquidiocese de Porto Alegre - Rio Grande do Sul, da II Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, acontecida na cidade de Medellín - Colômbia, em 1968. O objetivo desta Conferência foi aplicar as resoluções do Concílio Ecumênico Vaticano II (1962-1965) para a América Latina. A pesquisa inicia com um estudo sobre a Conferência, para passar a analisar a sua influência teológica e pastoral na Arquidiocese de Porto Alegre, nos anos setenta, ou seja, no intervalo entre esta Conferência e a seguinte, realizada em Puebla - México, em 1979. Apesar da natural resistência a Medellín, constatou-se que ela proporcionou um notável impulso eclesial nesta Igreja Particular, favorecendo a formação da consciência de que a Igreja é uma comunidade de irmãos e todos juntos devem evangelizar, respondendo aos desafios próprios do momento histórico. Foram criados diversos projetos pastorais que contemplaram, de modo especial, a promoção humana, a família, a juventude, a catequese e a liturgia, além de conselhos e comissões, que resultaram em um legado de formação de liderança religiosa e laical. Assim, proporcionou atualização teológica e renovação pastoral. O Sínodo Arquidiocesano de 1970 adquiriu relevância nesta caminhada pós-Medellín e tornou-se determinante para a atualização teológica do clero e a renovação pastoral, gerando um período de despertar de forças vivas, sob a coordenação do Arcebispo e dos Bispos-auxiliares, e com a participação efetiva do clero, dos religiosos, das religiosas e dos leigos.