Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fabiano Molon da
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Orientador(a): |
Jacinto, Paulo de Andrade
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento
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Departamento: |
Faculdade de Administraç, Contabilidade e Economia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3908
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é realizar um estudo sobre a doença tuberculose no Brasil, buscando analisar as implicações econômicas e perdas de bem-estar dos indivíduos de três modos diferentes. Primeiro, com a construção de um índice de longevidade para a tuberculose para o período de 1980 a 2008, para identificar as perdas de dias de vida causadas pela doença. Segundo, estimar um modelo que permite verificar os fatores de risco da doença. O terceiro procura verificar se há diferença nos rendimentos dos indivíduos com e sem tuberculose, por meio da estimação da equação de rendimentos minceriana tradicional. O índice de longevidade mostrou que os indivíduos de 40 anos ou mais são os mais afetados e que os homens apresentam maior perda de bem-estar em relação às mulheres. Os resultados para os fatores de risco mostraram que as variáveis - idade, horas trabalhadas, atuação na área da saúde ou educação, desenvolvimento de alguma doença crônica, se a pessoa é ou foi fumante, se reside em área urbana ou metropolitana influenciam positivamente na probabilidade de um indivíduo possuir a tuberculose. As variáveis anos de estudo, ser de cor branca, casado, ter maior renda, ser mulher influenciam negativamente na probabilidade de uma pessoa possuir a doença. Os resultados da equação de rendimentos minceriana mostram que nos quartis superiores de renda (0,75 e 0,95) não existe diferença nos rendimentos entre as pessoas que possuem tuberculose em relação as que não a possuem. Porém, os resultados nos quartis 0,10, 0,25 e 0,50 mostraram que existe diferença e que essa diferença varia de 8,53% a 21,90%. É um resultado que sugere que os indivíduos que possui a doença, nos menores quartis de renda, recebe menos em relação aos que não têm a tuberculose. |