Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Marilene da Cunha
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Orientador(a): |
Flores, Moacyr
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2251
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Resumo: |
Pesquisar sobre a construção do imaginário da mulher brasileira na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, a partir do que revelam os jornais do período de 1890 a 1910, era um trabalho que se revestia de relevância social ao contribuir para a reflexão e os estudos que se realizam sobre a constituição da subjetividade do feminino no Brasil. No final do século XIX e início do Século XX, o Brasil passou por uma série de transformações que implantaram modificações arquitetônicas, mudanças nas relações de trabalho e até no lazer das pessoas. Essas transformações vão desde a abertura de avenidas, destruição de cortiços, até o asilamento cientifico e a cobrança de valores éticos e de posturas morais, principalmente do sexo feminino. Ao investigar o imaginário feminino, pude comprovar que as mulheres gaúchas da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, foram alvos de preconceitos e que, mesmo assim, muitas lutaram pelo seu espaço, não se deixando moldar pelos padrões de moralidade vigente na sociedade. Tenho por tese, que a mulher da fronteira oeste do Rio Grande do Sul aprendeu, pela necessidade contextual da época, a desenvolver estratégias próprias de construção de sua subjetividade que não a reduzem à representação apresentada pelo imaginário popular, enunciada nos escritos da historiografia tradicional e cantada em verso e prosa de maneira idealizada. Nesse sentido, sustento com base em Michel Foucault, que a ação dos micropoderes de sujeição e de docilidade dos corpos pelo exercício do poder disciplinador e moralizador é mais notável do que os efeitos negativos do poder de coerção, repressão, exclusão, e de violência física ou simbólica do Estado. |