Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Cezar, Gustavo Buss
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Orientador(a): |
Cunha, Magda Rodrigues da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4396
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Resumo: |
Vivemos numa sociedade em rede, conectada pela Internet, que estabelece uma lógica própria de fluxo de notícias. Essas quando em perspectiva de rede são mais tempo que espaço, atualizando-se de segundo a segundo, sem limite espacial. A rede rompeu a lógica de fluxo informacional de atualização diária, de vinte quatro em vinte quatro horas, característico do jornal impresso. Motivados pela hipótese de que o fluxo da rede exerceria influência sobre os critérios de noticiabilidade postulados em teoria utilizados no jornalismo impresso, pretendemos realizar uma releitura desses critérios dentro do cenário espaço-temporal da sociedade em rede. Buscando evidenciar se permanecem os mesmos, ou se houve alterações. Para isso foi necessário entrevistar os sete editores-chefe e acompanhar as reuniões de pauta do jornal Zero Hora. Concebendo o jornal impresso enquanto sistema de auto-referência e heterorrefêrencia, segundo Niklas Luhmann (2005), o contextualizamos em perspectiva de sociedade em rede de Manuel Castells (2000, 2004), que propõe a existência de um novo espaço virtual, intitulado de espaço de fluxos, no qual se dá o fluxo informacional da rede; as teorias de David Harvey (2002) sobre a relação espaço/tempo e a explicação de virtualidade de Pierre Lévy (1999), para quem a virtualidade é onde a sociedade em rede se articula. |