Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Dutra, Myriam Cadorin
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Orientador(a): |
Scroferneker, Cleusa Maria Andrade
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4432
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Resumo: |
Este trabalho de pesquisa constitui-se num estudo em torno da relação entre Comunicação e Trabalho, na qual o sujeito e sua forma de linguagem, no processo de trabalho, é o ponto de articulação. De construção transdisciplinar, teve como objetivos investigar, buscando evidências, como/se a Investigação Apreciativa (im)possibilita a estruturação de campos de ressonância mórfica, compreendendo como acontece sua dinâmica - que considera outros paradigmas e se move a partir de ações como descobrir, sonhar, desenhar e executar e discutindo sua capacidade de interferir (ou não) na evolução de conhecimentos por ressonância em campos mórficos. Todo o trabalho de campo foi desenvolvido a partir de um estudo de caso na empresa Nutrimental, construído sob a ótica metodológica do Paradigma da Complexidade. A Investigação Apreciativa, como um modo de viabilização estratégica, tem em seu escopo um processo de construção de entendimentos coletivos, pela dinâmica de interações propositivas que é capaz ou não - de instituir. Dessa dinâmica podem emergir competências por relações intersubjetivas, produto de conversas de, no e sobre o trabalho, as quais sustentam uma competência coletiva, como uma mente grupal, e produzem ações para evolução entre grupos aparentemente distanciados entre si. A pesquisa considerou conceitos teóricos que recolocam o trabalho como sendo da natureza de um evento, resultado de uma produção de sentidos coletivos. Dedicou-se a olhar para esta dinâmica como geradora de ações, privilegiando aspectos da Comunicação, e considerou que na instabilidade das interações de trabalho está implícita uma permanente (re)negociação e (re)estruturação cognitiva, biológica e social dos envolvidos, que re(organizam), a todo momento, seus referentes do mundo do trabalho, do próprio trabalho e do seu mundo estruturado. Nessa configuração buscamos trazer maior clareza para a explicação sobre fenômenos de comunicação onde entendimentos coletivos são cristalizados, podem manter uma espiral ascendente de eco-auto-organização nos grupos de trabalho e, por conseqüência, constituir uma linha estratégica para sustentabilidade de um negócio no mercado. |