"We had dreams and songs to sing": a portrait of the outcasted from the Celtic Tiger riches in the Irish short story

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Fávero, Daniela Nicoletti lattes
Orientador(a): Amodeo, Maria Tereza lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Escola de Humanidades
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9454
Resumo: Durante sua história, a Irlanda tem recorrido à literatura para narrar seu povo e sua terra. Desde os primórdios, com as narrativas orais, até a modernidade, com a subversão das normas por nomes que se inscreveram no cânone mundial, a produção literária irlandesa tem sido responsável por registrar seus tipos, desafios e conquistas e, através de produções ficcionais, refletir o ideal de uma nação. O conto irlandês, destaque na produção literária do país, tem sido privilegiado por melhor refletir toda a agitação social de uma Irlanda marcada por intensas transformações e, na contemporaneidade, configura-se como forma ideal para ecoar um ambiente que se encontra novamente em metamorfose. A pesquisa realizada para esta tese de doutorado evidencia a relação entre o conto e a representação das identidades envolvidas em situações de vulnerabilidade, como falta de moradia, consumo e tráfico de drogas e imigração. Propõe-se que esses tipos foram, de alguma forma, relegados à margem e sofreram as consequências de uma desigualdade social ainda mais acentuada pelo período do Tigre Celta, no qual a identidade irlandesa ficou especialmente associada a sucesso e riqueza. A partir da revisão histórica do conto irlandês e do enfoque em críticas sociopolíticas contemporâneas de nomes como Fintan O’Toole, Brendan Bartley e Rob Kitchin, quinze contos são analisados para retratar os múltiplos traços que contribuem para a composição da identidade irlandesa, que não é fixa nem uniforme, mas um reflexo vivo de um país e de um povo, amplamente impactados por transformações político-sociais.