Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2021 |
| Autor(a) principal: |
Andrade, Michele Alberton
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| Orientador(a): |
Silva, Ana Maria Marques da
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| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
eng |
| Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
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| Departamento: |
Escola de Medicina
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Inglês: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9943
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Resumo: |
O crescimento da população idosa demanda maior observação e análise da vida desses indivíduos e das variáveis que afetam o envelhecimento com sucesso. O envelhecimento normal está associado ao declínio cognitivo e à perda gradual do volume cerebral, embora essas mudanças não ocorram na mesma extensão. No entanto, alguns idosos mantêm sua capacidade cognitiva semelhante a adultos 20 a 30 anos mais jovens, chamados superidosos. O estudo in vivo de processos do envelhecimento é possível devido ao desenvolvimento de biomarcadores. Assim, a quantificação de imagens obtidas por tomografia por emissão de pósitrons (PET) tornou-se um tópico de interesse, pois é capaz de identificar estágios assintomáticos de doenças cerebrais. Com isso, a correção dos efeitos de volume parcial (PVEs) torna-se uma etapa de processamento que auxilia reduzir o viés na quantificação. Em estudos de envelhecimento, existe atrofia cerebral relacionada ao envelhecimento e doenças neurodegenerativas, o que leva a uma estimativa incorreta dos biomarcadores. A hipótese deste estudo foi de que o PVE pode influenciar os achados PET neurológicos em indivíduos superidosos. O objetivo geral foi examinar o efeito da correção de PVE em estudos de PET utilizando 18F-FDG e 11C-PIB de superidosos e a sua influência na diferenciação em relação a grupos controle. A amostra consistiu de indivíduos com idade igual ou superior a 80 anos e indivíduos entre 50 e 65 anos que realizaram exame neurológico, rastreamento neuropsicológico, ressonância magnética nuclear e tomografia por emissão de pósitrons (PET). Os dados PET foram corrigidos para PVEs usando dois métodos (GTM e RBV). Foram realizadas análises globais e regionais em relação aos parâmetros cinéticos dos radiofármacos. Os resultados deste estudo confirmam parcialmente os achados anteriores para os superidosos, demonstrando que, se não corrigido, o PVE pode influenciar os resultados. Após a correção do volume parcial, os superidosos apresentaram diferenças no metabolismo da glicose nas regiões temporal e parietal em comparação com indivíduos controle de mesma idade. Não houve diferença em relação à deposição de amiloide. Em conclusão, o grau de mudança entre os dados corrigidos e não corrigidos é altamente regional. Os métodos de PVC usados neste trabalho demonstraram diminuir a influência do PVE, o que motiva pesquisas adicionais sobre estratégias de PVC em relação a estudos de envelhecimento cerebral e o superenvelhecimento. |
