Os clíticos pronominais do português brasileiro e sua prosodização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Brisolara, Luciene Bassols lattes
Orientador(a): Bisol, Leda lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1870
Resumo: A presente pesquisa constitui-se em um estudo sobre o status prosódico dos clíticos pronominais -me, -te, -se, -lhe(s), -o(s), -nos, -lo(s) do Português Brasileiro, tomando como base a análise do comportamento da regra de elevação das vogais /e/ e /o/ desses elementos em dados de fala de Porto Alegre e Santana do Livramento. A análise é realizada sob a perspectiva da Fonologia Prosódica (Nespor e Vogel, 1986) e da Fonologia Lexical (Kiparsky, 1985; Mohanan, 1986), as quais se complementam, como também da Teoria da Variação (Labov, 1972, 1982, 1994). Com esse suporte teórico, além de verificarmos o status prosódico dos clíticos pronominais do Português Brasileiro, também estabelecemos uma comparação com os clíticos do Português Europeu. Tal comparação fundamentou-se na hipótese de que a integração dos clíticos pronominais com o seu hospedeiro nesses dialetos pode dar-se de maneira diferente. Além disso, a pesquisa inclui uma análise estatística da regra de elevação vocálica dos clíticos, o que, além de contribuir para o estudo em questão, também apresenta um caráter descritivo do Português Brasileiro.