Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Graça, Thaís Santos Nóbrega Vieira |
Orientador(a): |
Bispo, Edvaldo Balduino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA LINGUAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22249
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Resumo: |
O presente trabalho investiga (des)usos do clítico em orações com verbos pronominais, tendo em vista a identificação de possíveis motivações para a recorrência ao uso ou não desse pronome. Tem por objetivos (i) aferir a frequência de uso e de ausência do clítico em orações com verbos pronominais; (ii) verificar os tipos semânticos dos verbos que ocorrem na oração com verbos pronominais; (iii) identificar motivações cognitivas e sociointeracionais subjacentes ao uso ou não do clítico nas orações com verbos pronominais. Os dados de análise são ocorrências em textos de uso real do Português Brasileiro extraídas do Corpus Discurso & Gramática, seções Natal - RN, Juiz de Fora - MG e Rio Grande - RS. A fundamentação teórica para o estudo é a Linguística Funcional Centrada no Uso, que reúne contribuições da Linguística Funcional norte-americana, com base em Givón (1979, 1990), Hopper (1987), Bybee (2010), Traugott (2011), entre outros, e da Linguística Cognitiva, conforme Langacker (1987), Lakoff (1987), Lakoff e Johnson (2002). Considerando as ocorrências coletadas no corpus, foi possível verificar que o uso do clítico é superior ao seu desuso, que os verbos pronominais representam uma classe semântica variada, sendo os de sentimento favorecedores ao uso do clítico e os de movimento relacionados ao desuso. Por fim, atestamos que os (des)usos do clítico pronominal também se relacionam a fatores de natureza cognitiva, a exemplo da iconicidade, economia e perspectivação, e comunicativa, como é o caso da expressividade. |