Determinantes da desigualdade salarial entre pessoas com e sem defici?ncia no Brasil : uma decomposi??o de Oaxaca-Blinder com dados da PNS 2019?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Gabriel Souza da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Neg?cios
Brasil
PUCRS
Programa de P?s-Gradua??o em Economia do Desenvolvimento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11380
Resumo: Ser Pessoa com Defici?ncia (PCDs) implica em in?meras dificuldades para o indiv?duo, entre eles, maiores dificuldades para participar da for?a de trabalho e manter independ?ncia financeira. Maiores taxas de desemprego involunt?rio, falta de acessibilidade no ambiente de trabalho e ganhos salariais inferiores em compara??o com trabalhadores que n?o apresentam nenhum tipo de defici?ncia ou limita??o funcional est?o entre os principais desafios enfrentados. Sendo assim, o presente estudo busca analisar as desigualdades salariais entre pessoas com e sem defici?ncia, com ?nfase nas diferen?as de limita??es funcionais (leves ou severas) para este ?ltimo grupo. Com o objetivo de verificar os principais determinantes da desigualdade salarial, equa??es de rendimento foram estimadas, corrigidas pelo modelo de sele??o de Heckman e decompostas utilizando o m?todo Oaxaca-Blinder. Os dados utilizados s?o provenientes da Pesquisa Nacional de Sa?de do ano de 2019. Os resultados evidenciam que, ajustando para as diferen?as entre as caracter?sticas observ?veis, os diferenciais de sal?rios reduzem para 3,75%, no caso de pessoas com limita??es funcionais leves, e aumenta para 26,02% no caso de pessoas com limita??es funcionais severas ou totais. Para o primeiro grupo, esta diferen?a foi atribu?da principalmente ?s caracter?sticas explicadas, como educa??o, estado de sa?de e tipo de emprego, enquanto para o segundo grupo foi atribu?da ao componente n?o explicado. A aus?ncia de um diferencial n?o explicado expressivo e significativo para o primeiro grupo n?o implica na inexist?ncia de discrimina??o, pois vari?veis observadas podem esconder discrimina??o indireta. Em contraste, a exist?ncia de um diferencial n?o explicado expressivo para o segundo grupo pode indicar tanto efeito discrimina??o quanto um efeito produtividade.