Prevalência de hipertensão e diabetes e taxa de mortalidade dos idosos do município de Marcelino Ramos (RS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kamijo, Claudio Frederico lattes
Orientador(a): Cammarota, Martin Pablo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Departamento: Instituto de Geriatria e Gerontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2613
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM), constituem sério problema de saúde pública em todo o mundo, particularmente no Brasil. O processo de envelhecimento populacional acarreta importantes alterações cardiovasculares, o que explica a freqüente associação da hipertensão e diabetes às mudanças fisiológicas desse processo. O objetivo principal deste estudo foi estudar a prevalência de hipertensão e diabetes mellitus e taxa de mortalidade dos idosos do município de Marcelino Ramos, RS, Brasil no ano de 2008. Foi realizado estudo transversal abrangendo toda a população de indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos e atendidos pela Unidade Básica de Saúde, sendo um total de 1017 idosos. A prevalência de hipertensão arterial sistêmica encontrada foi de 51,8% (48,9% no sexo masculino e 54,1% no sexo feminino) e de diabetes mellitus foi de 8,9% (8,5% do sexo masculino e 9,3% do sexo feminino). A prevalência de HAS e DM no mesmo indivíduo chegou a 3,9% (43,8% dos indivíduos diabéticos também são hipertensos). Observou-se que a prevalência de hipertensão tende a aumentar com a idade, não ocorrendo o mesmo com diabetes mellitus. Não houve diferença entre os gêneros quanto à prevalência de uma ou outra condição. A taxa de mortalidade geral da população de idosos (60 anos ou mais) do município foi de 15,7/1000 habitantes, com doenças cardiovasculares e respiratórias sendo as causas mais freqüentes (31,2% e 25%, respectivamente). Dos 6 óbitos por doenças cardiovasculares e cerebrovascular, três ocorreram em hipertensos. Assim, não encontramos associação entre hipertensão arterial e mortalidade por causas relacionadas a esta condição. Nos idosos com diabetes mellitus ocorreu apenas um óbito, por causa não relacionada com a doença, o que impediu estabelecer uma associação.